segunda-feira, 31 de março de 2014

Armando cobra reforma

Armando cobra reforma e ampliação da BR-232, além da união em defesa do Arco Metropolitano

Foto: Alexandre Albuquerque

Ao avaliar como “fundamental” a ampliação da BR-232 até Arcoverde, no Sertão, o senador Armando Monteiro cobrou uma solução para os problemas legais envolvendo a rodovia e sua reforma imediata.

“A via está se deteriorando, o Governo Federal alega que há pendência no convênio, porque houve uma delegação a Pernambuco. Fala-se, e o Governo do Estado, mesmo com essa pendência, postulou uma renovação do Convênio até 2050, porque se discute a possibilidade, que é fundamental, de fazer a duplicação até Arcoverde”, disse Armando, durante entrevista ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, no Recife. 

“A questão está aí colocada, o que fazer? Acho que tem que haver sim uma intervenção do Governo de Pernambuco urgentemente para requalificar essa via, sob pena dessa situação, que já é de deterioração, se agravar mais e mais”, acrescentou.

Ainda durante o debate, o senador defendeu a união de todas as lideranças de Pernambuco em favor da construção do Arco Metropolitano, para garantir que os investimentos em novas indústrias e a geração de empregos fiquem em Pernambuco e não “vazem para a Paraíba”.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista:

Problemas da BR-232

Armando Monteiro – “Decorridos sete anos e meio de Governo, essa questão da BR-232 continua num impasse porque houve problemas com a obra, o Estado não recebeu a obra, houve até uma ação contra as construtoras. Você tem, naquele segundo trecho que foi Gravatá – Caruaru, problemas sérios também. O convênio com a União é um convênio que está pendente onde o Estado tem uma inadimplência. Pernambuco chegou a ser inscrito no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) por conta dessa inadimplência. Em suma, é uma situação que não se resolve. Enquanto isso, essa via, que é a mais importante de Pernambuco, se deteriora. É mato na estrada, são placas que estão em desníveis, problemas sérios de drenagem, há ainda pendências relacionadas com a questão dos acessos locais. Aí o governo, que lá atrás dizia ‘concessão de forma alguma’, ensaiou uma solução agora já no final, o ‘pedágio universal’. A conta ia para o contribuinte. Era uma PPP, o Estado garantia a empresa que ia fazer a requalificação completa da obra, o Estado garantia pagar R$ 120 milhões por ano, o que significa dizer que a conta ia ser endereçada a todo cidadão, mesmo aqueles que não demandam a BR-232. O pernambucano lá de Goiana ia pagar por essa concessão. Bom, o impasse está aí. O que fazer? A via está se deteriorando, o Governo Federal alega que há pendência no convênio, porque houve uma delegação a Pernambuco. Fala-se, e o Governo do Estado, mesmo com essa pendência, postulou uma renovação do convênio até 2050, porque se discute a possibilidade, que é fundamental, de fazer a duplicação até Arcoverde. A questão está aí colocada, o que fazer? Acho que tem que haver sim uma intervenção do Governo de Pernambuco urgentemente para requalificar essa via, sob pena dessa situação, que já é de deterioração, se agravar mais e mais. O custo dessa requalificação já é muito alto. Então, eu acho que Pernambuco tem que atacar essa questão fazendo essa requalificação urgentemente e aí estudar alternativas para Pernambuco, que têm que ser examinadas. Eu registro que tivemos sete anos e meio e não saímos do impasse, continuamos sem uma solução para a questão da BR-232”.

Futuro da BR-232

Armando Monteiro – “Existem agora pendências jurídicas, ou seja, há questões que foram ajuizadas e estão dependendo de um pronunciamento da Justiça. Portanto, o que eu posso dizer em relação ao futuro é o seguinte, não vamos deixar para tratar essa questão no final do governo, vamos encarar essa questão, vamos encontrar uma forma de acertar essa posição com o Governo Federal, porque o que não podemos admitir é o que nossa via se deteriore mais, ela já está muito deteriorada, e podemos ficar numa situação que, aí sim, com comprometimento de tráfego e consequências muito mais sérias”.

BR-232 até Arcoverde

Armando Monteiro – “Acho fundamental fazer isso. Por exemplo, a BR-104 que nós falamos aqui é uma rodovia que tem hoje um tráfego imenso, são mais de 12 mil veículos ao dia, que é o Polo de Confecções, todo mundo que demanda o Polo de Confecções. Então temos que fazer, dar uma prioridade absoluta”.

As estradas de Pernambuco

Armando Monteiro – “Há estudos internacionais, e estudos que foram até feitos pelo Banco do Nordeste, que compara a malha de Pernambuco com a de outros estados do Nordeste. Nós não temos uma posição boa no conjunto. Então, é preciso fazer um esforço grande para poder fazer os investimentos necessários. Por exemplo, temos que duplicar a BR-423, precisamos concluir a BR-104. A BR-423 é a que vai se chamar Mestre Dominguinhos, liga São Caetano a Garanhuns. Precisamos concluir a BR-104, precisamos, evidentemente, concluir a BR-408”.

“Pernambuco precisa do Arco Metropolitano”

Armando Monteiro – “Acho que é uma obra fundamental, porque ela alivia o tráfego no Recife, na área metropolitana, e vai permitir o escoamento em condições minimamente econômicas e eficientes, ligando o Litoral Norte, em Igarassu, até a entrada de Suape. A obra tem também outra característica, vai permitir realmente que, em termos logísticos, Pernambuco tenha um sistema muito mais eficiente. E o tráfego que está projetado ali, depois de todo adensamento industrial em Goiana, é um negócio impressionante. A fábrica de vidros que vai ser inaugurada agora, só ela tem uma movimentação de 90 carretas pesadas por dia. E quando a Fiat chegar, então, nem se discute. E outra, a BR 101, virou, no trecho de Abreu e Lima, uma via urbana. A cidade chegou dentro da estrada como um todo. Então, é fundamental. Agora, o debate dos últimos dias me parece que não tá bem colocado. Essa história de dizer que parou, que o edital foi suspenso por razões políticas, isso é, chega a ser, uma coisa, a meu ver, absolutamente distorcida. Até porque o Governo Federal assumiu a obra, tomou a decisão em abril do ano passado, 2013, de assumir a obra. Tinha um convênio delegando ao Governo do Estado. Agora é uma obra de custo alto, é uma obra, por exemplo, que Pernambuco teria muita dificuldade de fazer, é uma obra que vai ficar entre R$1 bilhão e meio mesmo com o novo traçado, que é uma via de 77KM, que tem custos altos e impacto ambiental também expressivo. Em resumo, não vamos politizar essa questão, Pernambuco precisa, é fundamental, e esse edital está sendo prometido agora para retomar no final de abril”.

A Fiat e o Arco Metropolitano

Armando Monteiro – “Se não tivermos o Arco Metropolitano, há o risco de esse efeito econômico, que é muito importante, multiplicador, ir vazando para a Paraíba mais e mais. Você tem Cabedelo, ela tá praticamente há 45 Km, 50 Km do Porto de Cabedelo, portanto, se não tivermos em Pernambuco uma melhor condição de escoamento para Suape, há um risco de que você termine fazendo algo que, ao final, beneficie mais a Paraíba. Portanto, essa obra é fundamental, independente de qualquer discussão, temos que nos alinhar, todos em Pernambuco, para cobrar do Governo Federal o início da obra”.

Eleitoralização do debate em torno do Arco Metropolitano

Armando Monteiro – “Nesse caso, o Governo Federal assumiu a obra no começo de Maio de 2013. Por isso que eu digo, vamos cobrar, vamos esquecer as disputas e vamos, todos os partidos, cobrar. Ontem, por exemplo, houve uma coisa positiva, o Secretário de Estado foi ao DNIT: ‘Vamos acabar com essa discussão. O projeto tinha problema, fui eu, foi você. Sentaram ontem na mesa, o Secretário João Bosco e a Direção do DNIT e disse olha, vamos encaminhar a solução. Pernambuco quer resolver o problema, não quer ficar discutindo culpa nem inventando culpa”.

Há risco de descontinuidade administrativa em Pernambuco?

Armando Monteiro – “Eu acho primeiro, me parece, uma posição muito pretensiosa esta. (Achar que) ‘só o meu grupo (refere-se ao grupo governista), só o meu partido, tem a compreensão do que é o modelo adequado para Pernambuco’. O que foi feito em Pernambuco nos últimos anos, nós estamos associados a estas conquistas. Nós todos. Inclusive os trabalhadores de Pernambuco. Isto não é algo que o governo, genialmente, inventou e colocou em pauta. Por exemplo, o modelo de gestão. Minas Gerais já tinha adotado antes de nós. Estas ferramentas de gestão, onde estão? Estão disponíveis aí? Toda empresa, toda estrutura hoje pública faz planejamento estratégico, monitora programas, tem métodos e ferramentas modernas. Então isto está longe de ser monopólio de um governo ou de um grupo, ou de uma pessoa. Isto é desprimoroso com Pernambuco. Será que só existem quadros em um partido? Será que em Pernambuco só quem tem a visão iluminada de para onde a gente deve ir é um grupo e um partido? Eu me recuso a fazer análises simplistas como esta. Então, esta é a discussão que Pernambuco vai fazer, olhando para a frente, sem esta visão simplista de que só um grupo e uma pessoa, um grupo de iluminados, tem a visão do que pode acontecer em Pernambuco. Eu acho que o pernambucano, a sociedade de Pernambuco, ela é que tem hoje um sentido de para onde é que deve caminhar. E eu queria dizer o seguinte, os governos não tutelam as sociedades, as sociedades é que devem tutelar os governos. Sabe porque ninguém vai tirar Pernambuco deste prumo? Porque a sociedade não deixa. O ponto fundamental é este. É que tem que haver alternância, é que não pode haver o domínio de um único grupo. Pernambuco é um estado plural. Ninguém em Pernambuco pode se arvorar para dizer ‘olha eu aponto o dedo e elejo quem eu quiser’. Isto não se conforma com a tradição de Pernambuco”.

Informações: ASCOM

sábado, 29 de março de 2014

ARMANDO FUTURO GOVERNADOR

Prioridade normal “A hora é de valorizar a experiência política”

Ao falar para cerca de 400 vereadores no Congresso Estadual da UVP (União de Vereadores de Pernambuco), em Gravatá, o senador Armando Monteiro destacou o papel dos legisladores municipais para a resolução das questões que são do dia a dia da população. 
Armando citou a função do vereador como o maior exemplo da importância da valorização da política na sociedade. “Um mandato tem maior legitimidade na medida em que ele é mais próximo da população. Por isto, os vereadores são portadores de uma legitimidade política inquestionável e, por isto mesmo, precisam ter cada vez mais espaço na formulação das políticas públicas”, afirmou.
Armando falou no Congresso da UVP sobre “O federalismo brasileiro e as consequências para os municípios”.  Abaixo, os principais trechos da palestra do senador:

Tem que se prestigiar a representação política
“Quero começar fazendo um registro. Nós vivemos tempos em que alguns tentam desprestigiar os currículos políticos. Eu vejo, por exemplo, apresentarem aí algumas figuras dizendo: ‘não é político, não tem currículo político, é técnico’.
Eu quero dizer a vocês o seguinte: Tem que ser político. Tem que se prestigiar a representação política. A política só se constitui com a valorização daqueles que têm experiência eleitoral. A experiência eleitoral é fundamental para que se possa ter uma ideia do que é que representa o crivo da opinião pública, o escrutínio da opinião pública, que é insubstituível.
O que é a política em última instância? É a capacidade de entender, de ter a sensibilidade, de apontar rumos, de ter uma visão estratégica, de ter o sentido de direção, de ter a capacidade de mobilizar as sociedades em torno de um projeto. Esta é essencialmente a função política”.

Político não se inventa
“Não se arruma político na faculdade, não se recruta político por um critério que seja meramente de avaliação acadêmica. O político é forjado na luta, o político aprende ao longo de sua trajetória. Político não se inventa e não se nomeia circunstancialmente. Eu quero, portanto, começar dizendo do apreço que tenho à representação política.

Tenho que reconhecer que o nível mais legítimo da representação política é aquele que está mais próximo da população. Um mandato tem maior legitimidade na medida em que ele é mais próximo da população. Por isto, os vereadores são portadores de uma legitimidade política inquestionável e, por isto mesmo, precisam ter cada vez mais espaço na formulação das políticas públicas, na definição dos rumos e dos caminhos. Por isto, a minha primeira palavra é um testemunho de apreço à atividade política. Fora dela não há salvação”.

Pacto Federativo
“Vocês tem acompanhado este debate. Quando as eleições se aproximam, começam a falar muito na reforma do Pacto Federativo, na revisão do Pacto Federativo. E aí costumam, ao meu ver, endereçar de forma injusta, a cobrança da revisão do Pacto Federativo ao governante de plantão. E aí querem apontar para o Governo Federal como se ele tivesse responsabilidade nesta questão do Pacto Federativo atual. Isto não é justo. Eu acho que a responsabilidade tem de ser apontada primeiro para o Congresso Nacional. E neste sentido eu quero fazer logo um mea culpa como congressista. Tem faltado vontade política ao Congresso Nacional para avançar na direção da reformulação do Pacto Federativo. Tem faltado vontade política aos partidos e a suas lideranças para encaminharem ao Congresso Nacional propostas responsáveis de revisão do Pacto Federativo. E agora, tardiamente, endereçam ao Governo Federal uma cobrança para que se promova a um só golpe uma revisão do Pacto Federativo”.

Os municípios e as políticas públicas
"Felizmente, em 1988 há um marco fundamental. É que graças à vontade dos constituintes o município finalmente foi guindado à condição de ente da federação. Esta é uma mudança radical. A partir de 1988 houve uma inflexão completa, houve um processo de descentralização das políticas públicas.

A maneira mais eficiente de fazer políticas públicas é fazer mais perto da população. Mas se é verdade que descentralizaram as políticas públicas, é verdade também que não capacitaram os municípios. Não deram aos municípios um suporte técnico-administrativo e institucional para que eles pudessem desempenhar melhor a sua função quando houve este forte movimento de descentralização das políticas públicas. Nós sabemos da dificuldade que os pequenos municípios têm de elaborar projetos. Como é difícil atender às exigências de um órgão financiador internacional, exigências cada vez mais complexas”.

Precisamos de um federalismo cooperativo
“Eu ouso dizer que só há uma saída para o federalismo no Brasil. Não se discute mais que as políticas foram descentralizadas e isto é irreversível. Mas nós temos que criar um federalismo cooperativo. Não há saída se não estabelecermos um federalismo organicamente mais coeso e mais cooperativo.

Não se trata de transferir meramente responsabilidades e se excluir. Trata-se de verificar um modelo de cooperação em que a União, os Estados e Municípios possam, a partir das suas próprias competências, estabelecer um compromisso fundamental. Este compromisso é fazer com que as políticas públicas tenham eficiência. E o Brasil precisa incorporar o conceito que é de avaliação do impacto das políticas públicas. Transferindo recursos, transferindo competências e, ao final, lá aonde interessa, perguntar: ‘As coisas mudaram? Esta ação foi transformadora? Mudou efetivamente a vida das comunidades?’

É preciso redefinir o bolo tributário
“Mas é evidente que para construir um modelo mais cooperativo, é preciso redefinir o bolo tributário. E aí os municípios foram penalizados. Qualquer análise numérica confirma isto. Hoje, o FPM transfere R$ 64 bilhões para os municípios a cada ano. Se nós tivéssemos a mesma base do inicio do FPM, ou seja, se o imposto de renda e o IPI, que representavam uma parcela de 73% do conjunto da arrecadação, e hoje só representam 43%, porque inventaram estas contribuições de PIS e Cofins que não são compartilhados com os municípios. Então, se esta base original sobre a qual incidia o cálculo do FPM fosse preservada ao longo do tempo, os municípios teriam que receber hoje alguma coisa próxima de R$ 100 bilhões”.

Aumento de 2% no FPM

“Para corrigir esta distorção nós precisamos fazer uma revisão nos percentuais de transferência. Eu tenho a satisfação de ser o relator da PEC 39, de autoria da senadora Ana Amélia (PP/RS). Esta PEC propõe um aumento de 2% no cálculo do FPM para os municípios. O que é que eu imagino? Que nós temos que construir um relatório para ter a aprovação total das casas, porque não adianta jogar para a torcida e ao final o relatório não dar em nada.

O que é que eu quero dizer de maneira responsável para vocês: eu vou dar o parecer favorável para que se conceda mais 2% aos municípios. Mas para fazê-lo de modo responsável nós temos que propor um modelo gradual, em que a cada ano você possa implementar uma parte, para que isto seja suportável para a União.

Eu não sei exatamente se, na nossa proposta, vamos fazer um modelo com mais ou menos tempo no regime de transição. Mas uma coisa eu posso dizer a vocês: é justo que hoje o FPM seja calculado com 25,5% sobre a base que é o Imposto de Renda e o IPI".

Sugestão de Armando à UVP
“E como é que isto é importante num momento em que nós estamos nos aproximando das eleições? E é esta a sugestão que eu queria deixar com a União de Vereadores de Pernambuco (UVP) por entender que ela tem força, que ela tem prestígio, porque ela é portadora, como eu disse, de uma legitimidade inquestionável. É o seguinte: como tem muita gente falando em reforma do Pacto Federativo, vamos cobrar dos candidatos à presidência da República, independente de partidos, se é do partido A, B ou C. Um pacto sobre qual deve ser o alcance da reforma do pacto federativo.
E todos subscrevem antes. Porque o que eu sinto é que há muita energia nesta discussão antes da eleição, e depois que a eleição passa não falam mais nisso. Então vamos fazer um pacto para que todos os candidatos à presidência da República se comprometam formalmente com a reforma do pacto federativo. Para que não fiquemos fazendo, endereçando esta cobrança aos governos de plantão. Não é justo isto. E a partir do momento em que os candidatos firmarem um pacto, que se coloca acima da questão partidária, entregar ao Congresso Nacional, fazer com que o Congresso Nacional se coobrigue neste pacto. Aí sim, nós vamos poder verdadeiramente avançar”.

“É hora de valorizar a política” 
“Eu vim dizer aos companheiros e às companheiras, vereadores e vereadoras de Pernambuco, que a hora é da política, a hora é de valorizar a política. E a política só é valorizada quando o primeiro nível da representação é prestigiado. E política significa na essência construir sociedades mais equilibradas, sociedades nas quais não há espaço para domínio de um único grupo e de uma única força. Quando se quer construir o processo de domínio de uma só força nós estamos negando a política.
A política tem que ser a expressão da pluralidade, da diversidade, do conjunto de forças. E aí só a soberania do eleitor, que é verdadeiramente a base do processo democrático. O eleitor, de forma soberana, exerce plenamente a cidadania, escolhendo os seus caminhos”. 

Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/divulgação

terça-feira, 25 de março de 2014

Um dígito: Marina e Eduardo sem motivos para sorrir



De Lauro Jardim - Radar - Veja
A pesquisa que o Ibope divulgou na semana passada não trouxe novidades quando comparado ao levantamento de dezembro, mas quem for compulsar os números com atenção notará que algo parece acontecer com o prestígio de Marina Silva. Aos números:
Em junho, no auge das manifestações, o Ibope lhe dava 22% dos votos se ela fosse candidata a presidente.
Em outubro, quando anunciou sua união com Eduardo Campos, manteve o ótimo desempenho: 21%.
Dois meses depois, no entanto, caía para 12%. E, agora, desce para um dígito apenas: 9%.
A propósito, Campos também caiu. Entre o levantamento de outubro e o de quinta-feira passada, caiu de 10% para 6%, o que o deixa em estado de empate técnico com o pastor Everaldo, que aparece com 3% (a margem de erro é de dois pontos percentuais)

sábado, 22 de março de 2014

ISSO É BOM

Único prefeito do DEM Felipe Porto apóia Armando

Único prefeito do DEM defende apoio a Armando Monteiro
Felipe Porto de Barros, de Canhotinho, único prefeito que o DEM elegeu em Pernambuco nas últimas eleições, divulgou um comunicado nesta sexta-feira em que manifesta o seu desejo que o partido faça aliança com o PTB para apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo estadual.
Eis a íntegra do seu comunicado:
Como único prefeito do DEM no estado de Pernambuco, gostaria de me solidarizar com a posição tomada pelos meus companheiros de partido – deputado estadual Maviael Cavalcanti e vereadora do Recife Priscila Krause – pois, assim como eles, entendo que o melhor caminho para o nosso partido é o apoio ao candidato Armando Monteiro Neto.
Espero que, na condição de único prefeito do partido em Pernambuco, me seja dada a oportunidade de opinar sobre os seus rumos, para que, assim como os colegas citados, também possa manifestar o apoio à candidatura do senador Armando Monteiro Neto, por entender que é o melhor para Pernambuco e o melhor para o futuro do Partido Democratas.
É necessário reafirmar que o Partido Democratas em Pernambuco não é formado apenas por um dirigente, e sim por políticos que têm uma história de luta e posições firmes

Sertão aderem a Armando

Prioridade normal Peemedebistas do Sertão aderem a Armando

Os membros do PMDB de Petrolina, Dormentes, Afrânio, Araripina e Salgueiro, no Sertão do Estado, anunciaram nesta sexta-feira (21) a adesão ao pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB). Os peemedebistas também decidiram, por unanimidade, apoiar as candidaturas à reeleição da presidente Dilma Rousseff e a indicação de João Paulo ao Senado, ambos do PT.
A reunião dos peemedebistas em Petrolina foi coordenada pela primeira-dama e presidente da Executiva municipal do partido, Andrea Lossio. O prefeito Julio Lossio e os vereadores Elismar Gonçalves, Alvorlande Cruz e Edinaldo Lima (licenciado) também participaram do evento. O vereador Pérsio Antunes deu seu voto através de um manifesto escrito.
De acordo com Andrea Lossio, a decisão de hoje reflete o racha que há no PMDB estadual. “Assim fica evidenciado um grande racha no PMDB estadual, pois os diretórios das principais cidades do sertão – Petrolina, Salgueiro e Araripina – marcharão ao lado do prefeito Julio Lossio na aliança de Dilma, Armando e João Paulo”, destacou.
O senador Armando Monteiro recebeu a adesão do PMDB do Sertão como um grande reforço e destacou a qualidade dos apoios. “Isto reforça muito a nossa posição em área estratégica e, sobretudo, nos motiva pela qualidade dos apoios, a expressividade destes companheiros, a exemplo da figura destacada do prefeito Julio Lossio, uma das mais jovens e expressivas lideranças do cenário político de Pernambuco”, afirmou.
Crédito da foto: Roberto Stuckert Filho/PR

ISSO É UMA VERGONHA

Aumento na conta de água em Pernambuco começa a vigorar nesta quinta-feira

Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a cobrança será feita de forma proporcional               ao número de dias no mês em que o consumidor utilizou                a água na tarifa antiga e na nova.                                         Agora veja só você. Em municípios como Brejão que recebe     água nas torneiras a cada vinte dias, Água de péssima        qualidade o Governo junto a Compesa deveria se preocupar       em fazer a água chegar as residências primeiros para só       depois, pensar na palavra aumento.  Começa a vigorar a          partir desta quinta-feira (20), o aumento de 8,75% na conta         da água dos pernambucano. O aumento foi autorizado pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) em audiência pública em 31 de janeiro deste ano.

sexta-feira, 21 de março de 2014

ÓTIMOS RESULTADOS

Dilma Rousseff
ÓTIMOS RESULTADOS
Hoje, 33 milhões de brasileiros que vivem nas regiões mais carentes do País recebem atendimento de qualidade em saúde pelo programa‪#‎MaisMédicos‬.
São 9.501 profissionais em 3.101 cidades e 32 distritos indígenas, cobrindo mais de 70% da demanda por médicos nos municípios.
Estes são alguns dos bons resultados do programa apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta semana.
“É importante que fique claro que o esforço que o Governo Federal vem fazendo, junto com estados e municípios, não é só de provimento de médicos, mas sim de fazer as melhorias estruturais que o país precisa”, disse.
O ministro também falou aos parlamentares sobre casos específicos, como os das cidades de Cáceres, no Mato Grosso, e Boa Vista, em Roraima, onde o programa tem sucesso notável.
“O município de Cáceres (MT), hoje, passa a contar com 11 médicos do programa e conseguiu pela primeira vez completar uma equipe de saúde da família”, informou.
Com o quarto ciclo do Mais Médicos, o Brasil passa a contar com 13 mil profissionais em Unidades Básicas de Saúde de diversas regiões brasileiras.
Este trabalho garantirá atendimento a 45,6 milhões de pessoas.
Saiba Mais: http://bit.ly/1oFdkVR

Joaquim Barbosa acusa Noblat de crimes de injúria, difamação e preconceito




 Publicado na internet e no jornal O Globo dias após uma discussão entre Barbosa e seu vice, Ricardo Lewandowski, o texto de Noblat recebeu o título "Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é?"

Segundo notícia publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo,  Noblat faz menção ao fato de o presidente do STF ser negro e diz que "para entender melhor Joaquim" é necessário acrescentar "a sua cor".

"Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação", diz trecho do texto.

O jornalista também disse que ao indicar Barbosa para o STF o então presidente Lula não teria levado em conta apenas os conhecimentos jurídicos dele, mas também a sua cor."Joaquim foi descoberto por um caça-talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e... negro", disse Noblat.
A providência foi tomada após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ter encaminhado uma representação ao MPF na qual sustentou que o jornalista atacou sua honra e praticou crime de racismo num texto veiculado em agosto.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro encaminhou uma denúncia à Justiça Federal contra o jornalista Ricardo Noblat pelos crimes de injúria, difamação e preconceito racial.

Dilma e Cid inauguram eixão das águas no Ceará, enquanto Alckmin raciona em São Paulo


Dilma em Sobral:

O Eixão das Águas:

Olha só o tanto que os tucanos destruíram São Paulo.

Paulistas viajarem para o paraíso das praias do Ceará já vimos muito, mas nunca pensei que viveria o dia em que paulistas pudessem ir para Fortaleza para fugir da falta de água em São Paulo.  Pois o governador Geraldo Alckmin conseguiu produzir essa proeza.

Enquanto a SABESP (Companhia estadual de água) já impõe um racionamento de fato, deixando faltar água em algumas cidades e bairros, por falta de investimentos dos governos tucanos, o governador do Ceará Cid Gomes junto com a presidenta Dilma inauguraram o eixão das águas, obra que garante segurança hídrica para a região metropolitana de Fortaleza pelos próximos 30 anos.

O dia de São José, padroeiro do Ceará, começou com a entrega pela presidenta de 172 máquinas para 141 municípios do estado, dentro do PAC 2 para cidades de até 50 mil habitantes. Foram 2 motoniveladoras, 41 caminhões caçamba, 59 caminhões pipa e 70 pás carregadeiras para pequenas obras, manutenção de estradas vicinais e para levar água às áreas atingidas pela seca.

Em seguida a presidenta e o governador Cid inauguraram o Eixão das Águas.

Depois seguiram para Sobral, para a cerimônia de regularização de 29.060 pequenas propriedades rurais. 

A presidenta ainda assinou ordens de serviços para construir 19.586 cisternas de placas e de 7.673 cisternas de enxurradas, beneficiando famílias das áreas rurais.

quinta-feira, 20 de março de 2014

CARLOS MAGANO DEFENDE IZAÍAS



CARLOS MAGANO DEFENDE IZAÍAS E BATE PESADO NO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO

Cantor, compositor e editor do irreverente jornal Língua Solta, Carlos Magano escreveu um artigo fazendo a defesa do prefeito Izaías Régis e bateu duro no governador Eduardo Campos. Ele considera que o socialista foi muito macho em vir inaugurar reformas no Hospital Dom Moura “depois de ter colocado dentro de um sarcófago e sepultado dentro de uma pirâmide o roubo ocorrido naquela instituição”.

A íntegra do artigo do garanhuense:

Há quem diga que o prefeito Izaías Regis deveria está presente para receber a autoridade máxima do Estado, e de que o não comparecimento do mesmo não foi condizente com a postura de um executivo municipal etc. e coisa e tal.

O que não foi condizente, vergonhoso, desrespeitoso, escabroso e digno de mais adjetivos desse desnível, foi à postura da assessoria de imprensa do Governador Eduardo Campos, - e do próprio, é claro - de não comunicar oficialmente a prefeitura de Garanhuns a tal visita, como se aqui mandasse ele e o prefeito fosse um Zé Ninguém.

Acho que o leitor deve vir notando a ausência, (em ações), do governo do estado no nosso município e isso deve ser porque o povo de Garanhuns não aceitou o tal Antônio João que o Eduardo quis enfiar de goela abaixo para que fosse prefeito da cidade das flores. O que seria isso? ... Vingança?

Elegantemente o Prefeito Izaías divulgou uma nota para toda a imprensa porque na sua condição de representante do povo de Garanhuns não pode dizer certas coisas que devem estar entaladas na garganta, tipo: “Você Eduardo deve ter orientado a sua assessoria para sequer mandar um bilhete para mim, desrespeitando o cargo de prefeito que ora assumo, cargo esse a mim conferido pelo povo de Garanhuns, e, por conseguinte, desrespeitando o povo do lugar que lhe deu uma expressiva votação...”

Aliás, o governador deve ser macho demais por ter coragem de vir aqui inaugurar a reforma do Dom Moura, depois de ter colocado dentro de um sarcófago e sepultado dentro de uma pirâmide o roubo ocorrido naquela instituição.


Agora: Como é que com essa postura esse senhor que ser votado para presidente aqui em Garanhuns?... Acho que não vai ter votos não! 

Após sugestão de Armando

Após sugestão de Armando, governo do Estado recua e muda cobrança de impostos das microempresas

“As medidas que foram anunciadas, de qualquer forma, representam um benefício, mas para uma faixa muito limitada. Os pequenos empresários de Pernambuco precisam de mais. O alcance dessa medida está longe de contemplar toda a comunidade empresarial que está no SIMPLES, no regime simplificado de tributação. Portanto, eu me congratulo, mas é um passo ainda muito insuficiente. Vamos continuar a luta, vamos além”, declarou o senador Armando Monteiro, comentando as medidas anunciadas pelo governo do Estado.
 Há quase um ano Armando vem cobrando do governo do Estado um tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas. Hoje, o governo anunciou que vai deixar de cobrar o ICMS antecipado (antes da venda dos produtos) do microempreendedor individual e das microempresas – que faturam até R$ 360 mil por ano. Mas falta beneficiar as pequenas empresas (aquelas que faturam mais de R$ 360 mil).

LOMBADAS ELETRÔNICA URGENTE PARA VILA FERREIRA





                 O VEREADOR LUCIANO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,  ONTEM NA PRIMEIRA REUNIÃO DO 2º PERÍODO,FEZ A INDICAÇÃO QUE O PODER EXECUTIVO SOLICITASSE AO  (DER) LOMBADAS ELETRÔNICAS PARA O POVOADO (VILA FERREIRA) LOCALIZADA NA BR ENTRE BREJÃO GARANHUNS DEVIDO O PERIGO QUE A POPULAÇÃO PASSA NO LOCAL OS CARROS TRAFEGA NAQUELA VIA COM MUITA VELOCIDADE.


COM A PREOCUPAÇÃO   DOS  MORADORES DAQUELA LOCALIDADE.

ESTOU FAZENDO O MEU PAPEL DE LEGISLADOR 
                                                    LUCIANO TENÓRIO VEREADOR

terça-feira, 18 de março de 2014

Até tu, Marina?



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Heitor Scalambrini Costa

Gosto de dar minha opinião através de textos singelos sobre temas que me interessam particularmente, como política energética, fontes renováveis de energia, (in)justiça social, meio ambiente, política universitária. E não deixo de escrever quando determinado assunto me deixa indignado. Particularmente, quando existe o interesse notório de iludir, enganar, ludibriar a boa vontade das pessoas.

Daí escrever este breve comentário sobre o relacionamento político de uma das pessoas públicas brasileiras de grande reconhecimento e de enorme respeitabilidade, a ex ministra Marina Silva.

No portal oficial dessa ilustre personalidade destaca-se: “ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável”.

Sem dúvida requisitos louváveis para alguém que se dedica há 30 anos àvida pública, conquistando o respeito dos que querem e lutam por um mundo melhor, no presente e para as gerações futuras. A posição combativa e corajosa da cidadã Marina fez com que ela conquistasse as mentes e corações de uma parcela importante do povo brasileiro (e do mundo afora). Na sua candidatura ao cargo público mais importante, nas eleições presidenciais de 2009, conquistou mais de 20 milhões de votos.

Todavia, recentemente, o “jogo político” levou-a a se aliar com um ex-colega de ministério (1ª gestão do governo Lula), que ocupou o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia, o atual governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da Republica nas eleições de 2014.

Portanto, Marina conhece seu aliado da hora, inclusive com posições antagônicas às suas quando participaram do mesmo Ministério na questão dos transgênicos, da reativação do Programa Nuclear Brasileiro e mesmo do entendimento que cada um tinha, e continua a ter, sobredesenvolvimento sustentável, tema tão caro à ex-ministra.

As diferenças entre ambos, atuais carne e unha, são abismais. Inclusive para os marqueteiros, e os que fazem a propaganda dos candidatos, a dificuldade de justificar a aliança de ambos levou-os a trazer a tona na biografia de cada um os seus tutores políticos (ambos falecidos): o ambientalista acreano Chico Mendes, e Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e avô de Eduardo Campos. A intenção é de convencer o eleitor de que os dois têm tudo a ver, complementam-se. Como se fosse possível misturar água e óleo.

De antemão, não será uma tarefa fácil, visto que o eleitor um pouco mais informado e esclarecido vai comparar o que de fato aconteceu e acontece em Pernambuco na administração do pré-candidato presidencial, que se propõe a disseminar em todo Brasil a “nova política (?)”, sua “gestão inovadora (?)”, “competente (?)” e deixar para trás as “raposas políticas (?)”.

Sua ação predatória em relação ao meio ambiente, nos 8 anos de governo, é visível a olho nu em Pernambuco. Só não enxerga quem não quer ver. Ao estimular a vinda de indústrias sujas, como termoelétricas a combustíveis fósseis (quem não se lembra da “maior termoelétrica do mundo” defendida pelo governador e rechaçada pela sociedade), sua defesa da vinda da uma usina nuclear para o interior do Estado (basta ler as noticias nos jornais da época), a atração por estaleiros que sem dó nem piedade expulsou pescadores e narisqueiras e diminuiu sensivelmente a pesca artesanal em Pernambuco. Além do desmatamento, como nunca visto em um período tão pequeno de tempo, na região de Suape, onde o mangue, a mata Atlântica e a restinga desapareceram em nome do tal “desenvolvimento”. A vinda da refinaria e da indústria petroquímica para o Estado, importando para o território o maior vilão do aquecimento global e consequentemente das mudanças climáticas, o petróleo, e todas as mazelas que aporta ao meio ambiente e à saúde das pessoas.

Sem dúvidas as questões sociais, de expulsão das pessoas de suas moradias, a propalada geração de emprego e renda (mais de 40 mil empregos serão perdidos entre 2014 e 2016 em Pernambuco), educação sofrível, os péssimos serviços públicos de água, energia e esgoto/saneamento, o tratamento oferecido da “idade da pedra” aos jovens e adolescentes infratores. Além da forma monocrática de gestão do poder (chamada por alguns de "neocoronelismo”), com o evidente subjugo dos outros poderes constituídos (legislativo e judiciário). Sem falar da posição de atrelamento da mídia empresarial do Estado, que se tornou uma extensão do Diário Oficial, e que colaborou efetivamente para a criação da “ilha da fantasia” em que se transformou Pernambuco.

Enfim, nestas poucas linhas é impossível elencar os pontos tão divergentes nos discursos e práticas de ambos personagens políticos que hoje mostram uma “simbiose” incomum, motivados muito mais pelos interesses pragmáticos do que programáticos, em conquistar o poder.

Portanto, é importante nesta eleição a valorização do voto, analisar, conhecer mais a historia dos candidatos, suas alianças. Ter muita clareza em relação ao quadro real, que se impõe sobre o virtual, o propagandístico. Lamentavelmente para o povo brasileiro que ira escolher, as opções não são nada alvissareiras. Mas que pelo menos vote conscientemente e não deixe ser enganado ou ludibriado por falsas promessas e discursos vazios que não refletem a pratica de quem fala.


Heitor Scalambrini Costa é Professor da Universidade Federal de Pernambuco.