terça-feira, 14 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Governo do PSDB-Aécio: Azeredo, do mensalão tucano, indicou chefe da PF em 1999.

Aécio em campanha com Eduardo Azeredo, do mensalão tucano, e Pimenta da Veiga, indiciado por lavagem de dinheiro por receber R$ 300 mil de Marcos Valério.
Azeredo e Pimenta indicavam chefe da Polícia Federal no tempo do governo tucano de FHC.

Meu Deus!

Notícia do telenoticiário "Jornal da Globo" de 22/06/1999.

http://clipping.radiobras.gov.br/anteriores/1999/sinopses_2206.htm
A "mudança" que Aécio quer trazer de volta, é um enorme retrocesso no combate à corrupção, pela ingerência política de corruptos justamente no controle da Polícia Federal (PF).

Em 1999, o governo era FHC (do PSDB de Aécio, que era deputado), e o ex-deputado, ex-senador e o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), principal réu do mensalão tucano, indicou o chefe da PF.

O indicado foi o então Superintendente da PF em Minas Gerais, desde o período em que Azeredo foi governador.

Outro político que indicou o chefe da PF junto com Azeredo foi Pimenta da Veiga,  investigado por lavagem de dinheiro ao receber R$ 300 mil de Marcos Valério. Foi o candidato lançado por Aécio ao governo de Minas neste ano, mas o povo mineiro demitiu os tucanos nas urnas.
http://www.otempo.com.br/pf-indicia-pimenta-da-veiga-por-receber-dinheiro-de-val%C3%A9rio-1.821159
Outro detalhe: Eduardo Azeredo renunciou recentemente ao mandato de deputado logo após seu julgamento entrar em pauta no STF e o Procurador Geral da República pedir 22 anos de prisão para ele. Com a manobra de renunciar, o STF mandou o processo para justiça de primeira instância em Minas, retardando o julgamento, tanto para ganhar tempo e evitar a condenação como para preservar Aécio de desgaste durante a campanha.

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,azeredo-renuncia-para-adiar-sentenca-do-mensalao-mineiro-e-preservar-aecio,1132170
Azeredo é chamado o "pai do mensalão" porque o esquema tucano ocorreu primeiro, em 1998. Um ano depois ele indicou o chefe da PF.

Isso é que é colocar as raposas tomando conta do galinheiro.

Se Lula não tivesse sido eleito em 2002 e continuassem os tucanos, os vários esquemas de corrupção teriam sido varridos para baixo do tapete.


Quem assinou a nomeação do chefe da PF indicado por Azeredo foi o Ministro da Justiça de FHC da época, Renan Calheiros. A PF está sob hierarquia deste ministério.

Depois, o atual vice de Aécio, Aloysio Nunes (PSDB), assumiu o ministério da justiça e manteve o diretor-geral indicado por Azeredo.

Aécio era deputado federal na época, e em 2001 virou presidente da Câmara onde abafou inúmeras CPI's que a oposição da época queria criar para investigar vários escândalos de corrupção no governo FHC.

O delegado, mesmo quando exercia o cargo de chefe da PF em 2001, filiou-se ao PSDB, e concorreu a deputado federal nas eleições de 2002.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0803200217.htm

Dá calafrios a "mudança" do Aécio para um governo do PSDB de novo, onde a PF só era alocada para prender pobres, pretos e prostitutas, varrendo para baixo do tapete os escândalos de corrupção.

Em tempo: Com a manobra da renúncia para impedir o julgamento do mensalão tucano no STF, Azeredo está solto e fazendo campanha para Aécio:

GRAMPOS DA POLÍCIA FEDERAL: Esquema de Jaboatão infiltrou-se no Estado para fraudar licitações no Governo Eduardo Campos




Essa é destaque no Blog do Jamildo:

"Os grampos da Polícia Federal, autorizados pela Justiça Federal, em 2007, primeiro ano da gestão Eduardo Campos, depois de flagrarem a atuação de uma quadrilha fraudando licitações em Jaboatão dos Guararapes, acabaram por descobrir os primeiros indícios de que o esquema de fraudes tenha sido levado para a esfera estadual, embora não se tem notícia de ação penal neste sentido, como ocorreu em Jaboatão.

Mais uma vez, o elo entre as duas partes, a municipal e a estadual, foi o doleiro Jordão Emerenciano, que já era conhecido pela Polícia Federal por suas ligações com o bicheiro Carlos Alberto Ferreira, dono da Monte Carlo’s, preso no começo daquele mesmo ano, na operação Zebra. O doleiro já era acusado pela PF como um dos sócios do esquema que fraudava licitações em Jaboatão, com a participação e colaboração do vereador Geraldo Cisneiros, do PSDB, e sua irmã, Cristina Cisneiros, acusada pela PF de ser lobista de empresas fornecedoras.
Em um relatório de julho de 2007, a PF fala da participação de Jordão, agora, em uma quadrilha voltada para direcionar licitação pública realizada por órgãos do governo do Estado de Pernambuco, mediante o pagamento de propinas a articuladores de fraudes, de acordo com as palavras do delegado federal Bernardo Gonçalves de Torres. As conversas estão transcritas nos áudios da operação Farda Nova.

“As pessoas estão atuando ferozmente no intuito de fraudar a licitação (na secretaria de Educação”, diz o delegado, em um despacho à Justiça. “Precisamos desarticular a quadrilha”. Naquele mesmo mês, o presidente da Câmara de Jaboatão e o doleiro comemoravam. “Desse jeito pronto, rápido e feito pode trazer todo dia. Não tem limite mais”, falava Jordão Emerenciano para Geraldo Cisneiros.





O fato novo naquela altura era a cooptação, por Jordão Emerenciano, do presidente da Ceasa, Romero Pontual. Nos relatórios, ele era apontado como uma pessoa muito próxima ao ex-governador Eduardo Campos e que articularia a fraude no governo.

Grampeado, apesar de seus cuidados ao telefone, sempre evitando falar de assuntos profissionais, Romero Pontual foi interceptado falando ao telefone com Jordão, em uma situação em que manda seu motorista levar o edital na casa do doleiro, que pede para ser enviado ao escritório, em Boa Viagem. Jordão então liga para Geraldo Cisneiros e comenta o grau de interesse de Romero Pontual. O objetivo era mandar duas propostas de Luis Paulo Horita. Quando o edital sai, no começo de julho, Romero Pontual liga para Jordão e dá ciência do edital, no redecompras, pela Secretaria de Educação. “Avisa ao grupo”, pede, de acordo com os grampos.

No dia 15 de junho, o grupo de Geraldo Cisneiros reclama das condições do edital e até para a data. “Ia sair em novembro e sai agora e diferente do combinado… Parece dirigido para outro. Blefe total de Romero e seu grupo”. Luis Paulo Horita comenta. “Quando sai diferente do que eles querem é o indício de que eles não tem o controle da coisa”, fala o empresário, que chega a citar propina.

No dia 19 de julho, Jordão Emerenciano tem um encontro com Romero Pontual na Ceasa, para tratar de uma licitação que a rigor nada teria a ver com sua área no governo. Depois do encontro, ele diz em um telefonema a Cristina Rodrigues que as notícias são ótima e excelentes, pois Romero teria lhe dado uma formula. Jordão diz que a proposta de Luis Paulo Horita seria de R$ 8,4 milhões e que cerca de R$ 850 mil seria de propina, que depois teria baixado para R$ 450 mil. “A pessoa que está intermediando tá dentro”, diz. Nestes telefonemas, o doleiro conta que sua comissão seria R$ 115 mil, depois ficou em R$ 100 mil. “Não tem milagre. Na hora do pagamento, Romero estará lá trabalhando por Jordão e Cristina”.

Em um telefonema para Luis Paulo Horita, em 10 de maio, Jordão diz que ele que a festá seria toda dele e que ele teria direito a bolo e orquestra. Pede que venha ao Recife conversar com o dono do buffet (referência a Romero, segundo a PF)” “Bingo!”, comenta Jordão depois, com
Geraldo Cisneiros.

O primeiro sinal que a PF teve foi no dia 04 de julho de 2007, na metade do primeiro ano do governo Eduardo. ‘Identificamos o planejamento de fraudes em licitação na Secretaria de Educação, para compra de fardamentos escolar dos alunos da rede pública do Estado. É uma verdadeira quadrilha atuando com a finalidade de fraudar a licitação. Com a participação de políticos locais e de pessoas bem relacionadas no meio político e empresarial”, diz o relatório da PF.

A partir da experiência em Jaboatão, Geraldo e Cristina patrocinariam os interesses da empresas de São Paulo, de Luis Paulo Horita, nas licitações estaduais. O nome da operação parece ter sido inspirado em um telefonema de abril de 2007, com apenas quatro meses de gestão estadual, em que Jordão aborda Geraldo Cisneiros, sobre uma licitação de vestuário. “Já chegou e não tem dono. É uma moleza’. “O negócio ficou tão animado que veio o fodão e os pica de São Paulo”, devolve Geraldo para Jordão, na metade do ano.

A continuação da interceptação telefônica deu-se pelo menos até fevereiro de 2010, quando o delegado federal da PF Bernardo Gonçalves de Torres pede prorrogação das escutas.
Na sexta-feira, em contato telefônico com o Blog de Jamildo, a assessoria da Ceasa comentou que Romero Pontual desconhecia qualquer acusação contra ele pois nunca havia sido citado ou chamado a depor. O dirigente da estatal analisa providencias legais. Não manifestou a intenção de divulgar uma nota ou convocar uma coletiva de imprensa, para comentar o vazamento do inquérito da PF.

ENTENDA A POLÊMICA - Um inquérito aberto em 2007 pela Polícia Federal em Pernambuco – de número 433 e que inicialmente tinha por objeto apurar supostas irregularidades com jogo do bicho – acabou flagrando um possível esquema de tráfico de influência e corrupção no Governo do Estado, na gestão Eduardo Campos, com participação de políticos, além de vários funcionários de segundo escalão do Estado. Após as investigações, pelos menos dois processos foram enviados à Justiça Federal e à Justiça de Pernambuco, desde 2013.

De acordo com as investigações, o elo entre as duas instâncias e os dois casos foi o empresário Severino Jordão Emerenciano Júnior, que acabou gerando duas outras operações de investigação denominadas Farda Nova e Zelador.

A PF confirma a existência dos inquéritos, mas não informa detalhes das operações. Jordão Emerenciano era sócio-gerente de uma casa de câmbio e, em 2008, chegou a ser candidato a vereador no Recife pelo PSDB, mesmo partido do deputado investigado e um vereador de Jaboatão dos Guararapes.

Em nota enviada ao Blog de Jamildo, o Ministério Público Federal informou que os crimes federais já estão sendo apreciados pela Justiça Federal. O caso corre em segredo de Justiça.
No que toca aos desdobramentos estaduais, a Justiça Federal informou que o caso chegou a ser levado ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife, por conta da suposta participação do deputado tucano.

Desde março de 2013, por decisão do TRF5, o caso passou a ser tratado pela Justiça do Estado, consequentemente com atuação do Ministério Público de Pernambuco. O MPPE encaminhou pelo menos uma ação ao Judiciário.

Deste processo inicial, repassado pelo MPF e PF, a partir do inquérito 433/2007, o MPPE ajuizou uma ação penal na 1ª Vara Criminal da Justiça de Jaboatão dos Guararapes, para apuração de possíveis crimes de corrupção na Câmara dos Vereadores e Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes.

O processo tem como objeto corrupção ativa e formação de quadrilha. Há uma dezena de acusados, cujos nomes podem ser visualizados pelo site do TJPE. O destaque é o nome do ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes pelo PSDB Geraldo Cisneiros.

O TJPE informou, por meio de sua assessoria, que o juiz recebeu a denúncia, mas não há uma decisão ainda. O caso tem audiência marcada para 18 de novembro.

JUSTIÇA FEDERAL -  Também a partir do inquérito 433/2007, no plano federal, Jordão Emerenciano Júnior foi acionado em outubro de 2013 ainda, sob a acusação de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Na condição de sócio, Jordão Emerenciano estaria gerindo fraudulentamente instituição financeira, a corretora de câmbio Didier e Levy em Pernambuco. Além de operar câmbio clandestino, o empresário é acusado de corrupção ativa.

Jordão Emerenciano contou com a ajuda do então gerente-geral da agência da Caixa Econômica Federal em Jaboatão dos Guararapes, Otto Schmidt Neto. O funcionário público teria colaborado, em outubro de 2006, para a abertura de movimentação de contas sob nomes falsos ou de pessoas inexistentes, em agência sob responsabilidade. Com o artifício, Jordão Emerenciano poderia ir além do limite oficial que lhe era estabelecido para a troca de moeda estrangeira.

Derivado do mesmo IPL 433/2007, o processo foi instruido por determinação do desembargador do TRF5 Rogério Fialho Moreira. O caso é julgado pelo juiz federal César Arthur Cavalcanti de Carvalho, da 13ª Vara Federal.

BLOG DE NOÉLIA - Informações sobre essas denúncias vieram a público no blog de Noélia Brito – que já colaborou com o Blog de Jamildo e é militante do PT – a partir de fragmentos dos trechos dos grampos da PF, logo depois do primeiro turno das eleições presidenciais, quando o PSB de Eduardo Campos derrotou a aliança PTB/PT no Estado de Pernambuco. No plano nacional, com a derrota de Marina, o PSB anunciou aliança com o PSDB de Aécio Neves”. 

(Com informações e imagem do Blog do Jamildo

Para saber mais sobre esse assunto, acesse: 

Pesquisa Vox Populi encomendada pela TV Record mostra Dilma na frente de de Aécio.

A pesquisa Vox Populi, encomendada pela TV Record, mostra a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, com uma discreta vantagem em relação ao adversário Aécio Neves (PSDB). Os dois estão tecnicamente empatados na corrida rumo ao Palácio do Planalto. Na pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (13), a petista está com 45% das intenções de voto e Aécio Neves aparece com 44%.
Os brancos e nulos são 5% do total, enquanto que os eleitores indecisos também somam 5%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, sem as intenções votos em branco e nulo e os eleitores que não sabem em quem vão votar, outro empate técnico: Dilma aparece com 51% e Aécio totaliza 49%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 147 cidades de todas as regiões do País entre o sábado (11) e domingo (12). A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01079/2014.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

IBOPE MOSTRA PAULO CÂMARA, JOÃO PAULO E DILMA ROUSSEFF LIDERANDO A DISPUTA EM PERNAMBUCO

Pesquisa do Ibope divulgada agora há pouco na TV Globo Nordeste e no Portal G1 mostra o candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara, com 42% das intenções de voto, contra 34% de Armando Monteiro (PTB). José Gomes (PSOL) teve 1%. 

A diferença entre os dois principais candidatos,  que era de apenas 4 pontos na pesquisa anterior passou para 8 pontos. Os números são próximos aos do Datafolha, que também indicaram o socialista na frente.

O Ibope entrevistou 2002 eleitores do Estado entre os dias 28 e 30 de setembro.

Os eleitores que pretendem votar branco ou nulo totalizam 9% e os indecisos somam 13%.

SENADO – O Ibope também fez pesquisa da disputa pelo senado em Pernambuco. Segundo o Instituto o candidato João Paulo (PT) está na frente com 36% das intenções de voto, enquanto Fernando Bezerra Coelho (PSB) somou 30%.

PRESIDENTE – A pesquisa para Presidente da República em Pernambuco apontou Dilma Rousseff (PT) na liderança, com 43%. Marina Silva (PSB) obteve 36% e Aécio Neves (PSDB) apenas 4%.

 A margem de erro da pesquisa do Ibope é de 2% para mais oupara menos.