quarta-feira, 7 de março de 2012


CINQUENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE BREJÃO, O QUE HÁ PARA SE COMEMORAR?


Vamos dividir os 50 anos da Emancipação Política de Brejão em dois períodos: o 1º de 0 a 25 anos e o 2º de 26 a 50 anos.  Vamos ver o que foi construído em nosso município pela administração pública nestes dois períodos.
No 1º período na administração dos prefeitos:
Zé Custódio 1962 (Prefeito Interino); Luiz Fula 1962/1966; Zé Dias 1967/1970; Manoel Calado 1971/1972; Joca Cabral 1973/1976; Zé Lopes 1977/1982 e André Cabral 1983/1988, em Brejão se construiu o Mercado Público; o Matadouro Municipal; Escolas municipais; a Rede para fornecimento de Água encanada para a cidade; o Prédio onde hoje funciona a Prefeitura, que era um Club antigamente; o Campo de Futebool que não lembramos bem, mais lá pelo ano de 2006 já no 2º período entrou em reforma e não foi concluído até hoje; a Praça Central com o Coreto e também foram instalados em nossa cidade o Bandepe, Banco do Brasil e a TELPE.
No 2º período na administração dos prefeitos:
Josa Cadengue 1989/1992; Miguel Calado 1993/1996; Sandoval Cadengue 1997/2000 e 2001/2004; Joseraldo Rodrigues 2005/2008 e Sandoval Cadengue 2009/2012, em Brejão se construiu o Pátio de Eventos (Garagem da Prefeitura) e ainda há quem chame aquilo de Pátio de Eventos; uma quadra por trás do pátio que nunca prestou; um Centro de Artesanato que nunca funcionou; um Centro de Informações Turísticas que estamos dando um doce a quem disser onde foi feito este centro; uma quadra poliesportiva inacabada que a Prefeitura se dizia a mãe da obra e, no entanto em uma seção da Câmara descobrimos que é uma obra do Governo do Estado e pertence ao Colégio Ismênia (Colégio estadual); uma Academia das Cidades, que em outras cidades já funcionam há muito tempo e a nossa ainda está sendo feita e a passos de tartaruga. Temos que citar também a Praça principal, que para quem tem boa memória deve lembrar que foi colocado um outdor em frente ao Banco do Brasil com um projeto em que a estrutura e o valor da obra eram totalmente diferentes do que foi feito.
Vale salientar que todas estas obras citadas no 2º período do Cinqüentenário de Brejão tiveram grandes somas de dinheiro oriundas dos Governos Federal e Estadual, e estes valores estão relacionados no Portal da Transparência para quem quiser ver. Valores que dava para tudo estar funcionando normalmente, mas não é a realidade para a nossa cidade.
Vamos comemorar o que?
Fazer festa monumental com grandes atrações, talvez até se espelhando em festas dos vizinhos, para atrair um grande número de pessoas. E o povo sofrido de Brejão que poderia ser assistido com os valores gastos em um evento deste, como fica? Alguns empolgados com a festa e sem poder usufruir de uma bebida melhor, entram na cachaça e muitos acabam é entrando na lapada como aconteceu no final da Festa de Reis deste ano, em que o nosso povo sofreu nas mãos dos famosos justiceiros que estão se achando os donos da cidade.
É lamentável, mas não vemos grandes coisas para se comemorar nestes últimos anos do nosso Cinqüentenário.

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