segunda-feira, 26 de agosto de 2013


O COBERTOR ESTÁ CURTO

Se você prestar atenção verá que todos os prefeitos eleitos em 2012 estão com alguma dificuldade para atender as expectativas da população. Há reclamações contra Geraldo Júlio, em Recife, José Queiroz, reeleito com grande votação, amarga alta impopularidade em Caruaru e por aí vai. Aqui na região ninguém escapa das críticas: Izaías, Rossine, Débora Almeida, Dannilo Godoy, Armando, Neide, Ronaldo...

A maioria dos prefeitos até que tem se esforçado, mas fazer grandes obras com pouco dinheiro é impossível. E tem mais: tocar um setor prioritário para a população, como o de saúde, está muito difícil. Só no SAMU os municípios gastam uma nota alta e as UPAE, como a de Garanhuns, ainda funcionam precariamente, a maioria dos serviços ainda não são disponibilizados.

Para os leitores terem uma ideia de como "o cobertor está curto": Uma cidade do porte de Garanhuns recebeu recentemente, numa das três parcelas do FPM, apenas R$ 130 mil (cento e trinta mil reais). Dá para o quê numa cidade com tantas necessidades?

Um setor em que as prefeituras podem se destacar é o de educação, uma vez que o dinheiro do Fundeb e da Merenda é bastante significativo. Mas quando o secretário ou secretária é um burocrata ou técnico, sem uma visão geral do processo educativo, que está ligado a tudo - principalmente à questão cultural - terminamos ficando na mesmice, sem inovações significativas.

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