quarta-feira, 12 de março de 2014

Eduardo vai gastar R$ 100 milhões com propaganda em PE


A menos de 1 mês de deixar gestão para disputar Planalto, governador aumenta despesas com publicidade em 42,9%
Da Folha de S.Paulo - Bernardo Mello Franco e Andréia Sadi A menos de um mês de deixar o cargo para se lançar à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está concluindo uma licitação de R$ 100 milhões em propaganda.
O valor deve ser aplicado em um ano e será o maior já gasto para divulgar os feitos de sua gestão desde que ele tomou posse, em 2007.
Até 2012, o governador de Pernambuco gastava R$ 55 milhões anuais com propaganda. No ano passado, reajustou o valor em 25%. Agora, o aumento será de 42,9%.
Metade dessa verba é dedicada à publicidade institucional do governo. Nos últimos cinco anos, a tarefa foi destinada à agência Link Bagg, do publicitário Edson Barbosa, marqueteiro de Campos.
Ao mesmo tempo em que atendia o Estado, sendo remunerado com recursos públicos, ele coordenou as campanhas eleitorais do governador e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
Além disso, produziu os programas do PSB na TV, incluindo as peças que apresentaram Campos ao eleitorado nacional como pré-candidato ao Planalto.
A nova concorrência chegou à sua fase final na última sexta-feira, com o julgamento das propostas técnicas.
A Link Bagg saiu na frente para continuar com a principal conta do Estado. Ficou em primeiro lugar para comandar a publicidade institucional, um contrato de R$ 50 milhões até o fim do ano.
A matéria acima é da Folha de São Paulo e revela um dado curioso: R$ 100 milhões em recursos do Tesouro Estadual gastos em propaganda, provavelmente a ser pago a uma mesma empresa, que aliás, já presta serviço para o Estado, e agora irá fazer também a campanha política do PSB. Enquanto isto os agricultores do Sertão continuam sem os tratores do Estado para prepararem suas terras e sem a semente de plantio. O ano agrícola está endo embora. É com você eleitor.  

PMDB se arrisca a ver bancada reduzida em 2015

Ao insistir em agenda negativa, PMDB se arrisca a ver bancada reduzida em 2015

A atual estratégia do segundo partido do país só interessa à reeleição de deputados da oposição. Mas, a poucos meses das eleições, é um pouco tarde para o PMDB disputar esse eleitorado com sucesso
por Helena Sthephanowitz publicado 12/03/2014 13:41, última modificação 12/03/2014 13:45
ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
pmdblidera.jpg
Líderes do PMDB em entrevista coletiva: estratégias para chamar a atenção da mídia esconde jogo político
O PMDB, junto ao PTB, PR e PSC, aderiu à oposição para derrotar a base governista na aprovação de uma comissão de parlamentares para ir à Holanda verificar uma denúncia ainda não confirmada de uma empresa de lá que teria pago subornos a funcionários da Petrobras para alugar navios plataformas. Por trás dessa votação, está a pressão de deputados sobre o governo Dilma por nomeações, liberação de verbas para suas emendas ao Orçamento e formação de palanques regionais para as próximas eleições de outubro.
Não foi uma votação que o governo se empenhou com afinco para vencer. Não houve relatos de telefonemas disparados pelo Planalto e por ministérios para mudar votos. As articulações se limitaram às conversas da ministra Ideli Salvatti (da Secretaria de Relações Institucionais) com lideranças partidárias, e o resto foi disputa entre os próprios partidos no Legislativo.
O governo não mostra ter receio com a formação desta comissão. O que se sabe até agora é que a empresa holandesa fornecedora da Petrobras foi chantageada por um funcionário, não cedeu e ele divulgou denúncias na internet que ainda não foram confirmadas. A empresa entregou toda a documentação ao ministério público holandês para investigar, o que deve demorar uns dois meses para decidir se abre um inquérito ou arquiva.
Isso coloca em dúvida se a Câmara não está perdendo tempo ao dedicar-se a esta pauta antes de haver algo mais consistente sobre o assunto. A Petrobras e a Controladoria Geral da União também apuram se o caso tem fundamento para tomar eventuais providências cabíveis.
O inconveniente para a Petrobras é apenas desgaste da imagem empresarial por disputas políticas. O inconveniente para o governo é apenas a pauta do noticiário produzida no Legislativo ser dominada pela oposição, com ajuda dos parlamentares "rebelados" da base governista.
Há quem diga que a presidenta Dilma até deixou rolar a votação para mapear quem controla o PMDB da Câmara. O deputado Eduardo Cunha (RJ) mostrou ser ele quem tem o controle, o que deixou o vice-presidente da República, Michel Temer, numa saia-justa, já que ficou clara sua pouca liderança sobre os correligionários.
Em má situação ficou também o ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil. Ocupa o cargo com base na força política que o PMDB tem na Câmara. Se ele não tem apoio da bancada de seu partido no Parlamento, sua situação fica precária. Com isso, a presidenta tem como redesenhar o relacionamento do governo com as pessoas certas do PMDB.
A rebeldia comandada pelo deputado Eduardo Cunha é que parece ter fôlego curto, como um voo de galinha. Se o quadro recomenda ao governo recompor com a bancada peemedebista para não sofrer novas derrotas na Câmara, essa bancada também precisará recompor e logo com o governo para ter êxito nas urnas.
Uma agenda negativa prolongada só interessa à reeleição de deputados da oposição, e agora, há poucos meses das eleições, já é tarde para o PMDB disputar esse eleitorado com sucesso. Para os deputados peemedebistas que querem se reeleger, só uma agenda positiva traz votos populares, o que só o alinhamento com o governo pode proporcionar.
A capacidade de impor derrotas ao governo na Câmara é a mesma que levaria à derrota nas urnas de boa parte da bancada peemedebista, tornando o efeito desta estratégia política limitado para os sabidos objetivos destes políticos: se manterem o mais prolongadamente possível na vida pública.
É claro que à presidenta Dilma não interessa desmanchar a aliança com o segundo maior partido do Brasil, mas quem teria mais a perder com um eventual rompimento? A oposição não oferece uma candidatura presidencial forte que alimente expectativa de poder. Se o PMDB associar sua imagem à agenda negativa da oposição, que as pesquisas apontam para uma derrota, quem ficará com a exclusividade da agenda positiva de avanços e conquistas para a população, em que pese ainda os muitos problemas do país, serão os demais partidos governistas.
E são eles que arrastarão as fichas sozinhos do voto popular vitorioso que elegerá as maiores bancadas. Apesar das tensões e disputas internas, o PMDB não tem escolha razoável a não ser seguir a agenda positiva governista, senão encolherá na próxima legislatura.

Prefeitura de Arcoverde abre concurso com 411 vagas e Governo de Garanhuns prepara Certame com mais de 400 oportunidades

A Prefeitura de Arcoverde abriu concurso público com 411 oportunidades para os níveis fundamental, médio e superior. Dessas, 57 são destinadas a pessoas com deficiência. Os Salários vão de R$ 800 a R$ 4.000. As inscrições começam nesta segunda-feira, dia 17, e seguem até o dia 24 de abril através do sitewww.conpass.com.br .

IZAÍAS DIVULGA DETALHES DO CONCURSO DA PREFEITURA DE GARANHUNS – Depois da Prefeitura de Arcoverde, a expectativa agora é pelo lançamento do Edital do Concurso da Prefeitura de Garanhuns. Em recente entrevista à Rádio Jornal, o Prefeito Izaías Régis (PTB) estimou em cerca de 450, o número de oportunidades que serão ofertadas no certame organizado pelo Governo Municipal. A Comissão Organizadora do Concurso já foi instituída pelo Prefeito.  

Armando quer discutir abastecimento de energia para o Nordeste

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou requerimento proposto pelosenador Armando Monteiro (PTB-PE) para realização de audiência pública que discutirá a oferta de energia de base para o Nordeste.
Segundo Armando, o Nordeste tem hoje uma grande dependência porque importa do sistema interligado nacional 40% da energia. O senador defende que é o momento de redefinir a matriz energética da região porque não há nenhuma forma de constrangimento físico ao crescimento mais efetivo do que a indisponibilidade da oferta de energia.
Para Armando, é preciso, de forma previdente, discutir essas questões para não condenar a região a uma espécie de estrangulamento do seu processo de crescimento. “Creio que os especialistas indicados poderão contribuir muito para o debate que se propõe”, disse.
Entre os convidados indicados pelo senador, Altino Ventura, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME); José de Freitas Mascarenhas, presidente do Conselho de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI); José Antonio Feijó de Melo, membro da ONG Ilumina Nordeste; Conceição Cavalcanti, consultora em Gestão de Energia; Maurício T. Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética; Romeu Donizete Rufino, Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 com informações da Assessoria.

terça-feira, 11 de março de 2014

quarta-feira, 5 de março de 2014

Desesperado para ser presidente, Eduardo Campos detona a própria mãe.

Eduardo Campos, pensando mais em si do que na nação, fez pacto com 222 deputados federais, que hoje ele critica, para eleger a mãe no cobiçado cargo vitalício de ministra do TCU. 
Durante o carnaval o governador Eduardo Campos (PSB-PE) por onde passou em Pernambuco não deu sossego aos foliões e, sempre que teve oportunidade, os importunou fazendo campanha.

Campos afirmou que “Brasília está cheia de gente que pensa mais em si do que na nação (...) O pacto que está aí é um pacto velho, carcomido e mofado (...) o Brasil deseja a renovação da política, deseja aposentar um bocado de raposa que hoje está assaltando o sonho do povo brasileiro".

O problema é que estas frases caem como uma luva nele mesmo, e detona a própria mãe que virou ministra do TCU em Brasília em pactos políticos que ele critica por mero oportunismo.

Campos negociou para obter 222 votos dos deputados que ele critica em Brasília para emplacar sua mãe no TCU. Muitos deles são as "raposas" do "pacto carcomido" que ele cita.

Campos pensou mais em si ou na nação, quando emplacou a própria mãe em um cargo vitalício disputadíssimo no Congresso?

Deveria se olhar no espelho ao falar o que disse.

Assim Campos fica cada vez mais parecido com políticos inescrupulosos, capazes de fazer qualquer coisa para ser presidente. Péssima escolha de Campos trair Lula e seguir o caminho de políticos como Serra que mandou as favas os escrúpulos para ser presidente e não conseguiu.

3 Comentários:

RLocatelli Digital disse...
Esse terá um resultado ridículo nas urnas, o que pode até resultar no fim de sua carreira política, junto com a Marina Itaú.
RAIMUNDO ELENO DOS SANTOS disse...
LAMENTAVELMENTE, EDUARDO CAMPOS ANDOU COM O AVÔ POR MUITOS LUGARES, E DEVERIA TER APRENDIDO COM ELE A FAZER POLÍTICA E ALIANÇAS COM DENODO. MAS ESCOLHEU O LADO EQUIVOCADO. ALIOU-SE COM MARINA, E ESTA ALIOU-SE COM A VELHA GUARDA DA ARENA, PDS, PFL, DEM E CORRELATOS, QUE SÃO OS POLÍTICOS ATRASADOS E RONHENTOS DA VIDA NACIONAL. QUE PENA. TENHO DÓ. QUER DIZER: ELE VAI SE FERRAR. ALIÁS, JÁ ESTÁ FERRADO. A SUA CAMPANHA VAI SER UM FIASCO, E A SUA DERROTA SERÁ FRAGOROSA. NUNCA MAIS SE LEVANTARÁ - E O SEU CANDIDATO A GOVERNADOR DO ESTADO SERÁ IGUALMENTE DERROTADO - A PÁ-DE-CAL. ARMANDO MONTEIRO NETO SERÁ O SEU ALGOZ.
Tiago Silva disse...
O pior dos mal agradecidos é aquele que cospe no prato que comeu! E como ele comeu em todos os anos dos governos Lula e Dilma. Foi ministro, indicou inúmeros cargos do alto escalão, colocou sua mãe num cargo vitalício, recebeu vários investimentos para Pernambuco do Governo Federal e que hoje ele quer transmitir a ideia que são obras exclusivas de seu governo, etc, etc, etc... Mas o Brasil não se iludirá com dele, seus olhos bonitinhos já não têm o mesmo encanto.

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segunda-feira, 10 de março de 2014

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Armando Monteiro: "Pernambuco precisa e vai exigir mais"

Ao lado do senador Humberto Costa (PT), o senador Armando Monteiro (PTB) circulou no encerramento do Carnaval de Surubim com o prefeito do município, Túlio Vieira (PT), neste domingo (09). Antes de cumprimentar os foliões na rua e também de cima do trio elétrico, Armando foi recebido por lideranças de mais de 20 municípios do Agreste em almoço na casa da presidente do PTB de Surubim, Joana Leal. Marcaram presença os deputados federais Silvio Costa (PSC) e José Augusto Maia (PROS), o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), além de prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos e vereadores dos mais diversos partidos.
Em entrevista à imprensa local, Armando voltou a defender que a população de Pernambuco está mais exigente em relação ao futuro, porque ela viu que é preciso ter um governador que conduza os destinos do estado, mas alguém também capaz de fazer parcerias com o governo federal. "Capacidade de articulação nacional, diálogo com o Congresso e possibilidade de ampliar as parcerias com o Governo Federal e com o empresariado para a atração de investimentos são características que o pernambucano quer para ampliar as conquistas para o futuro", aponta o senador.
Armando voltou a defender a interiorização do desenvolvimento como um dos grandes desafios do estado para os próximos anos. "Pernambuco ainda é um estado que tem desníveis de renda inaceitáveis. A renda do pernambucano do Sertão e do Agreste ainda é um terço da renda do pernambucano da região metropolitana", reforçou.
O senador Humberto Costa e o prefeito Tulio Vieira disseram concordar com a opinião de Armando sobre a importância de se pensar os novos desafios para o futuro de Pernambuco. Humberto lembrou que PT e PTB já deram grandes contribuições ao Estado, ao lado de Lula e Dilma Rousseff, e ainda tem muito mais a realizar. "Somos parte do sucesso do atual governo com vários projetos. Eu, por exemplo, fui secretário das Cidades e trabalhei em projetos importantes na área de habitação, transporte e mobilidade", lembrou Humberto. Já Túlio Vieira disse que Pernambuco precisa, a partir dos próximos anos, de uma aliança liderada por alguém com experiência política, visão empreendedora e prestígio nacional.
Crédito: Alexandre Albuquerque/divulgação////////////////////////////////////////////////

quarta-feira, 5 de março de 2014

/////ARMANDO MONTEIRO

PT MAIS PRÓXIMO DE APOIAR ///////////////////

O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco caminha para o palanque de Armando Monteiro. Em plena semana de carnaval 27 integrantes do Diretório Estadual entregaram à presidenta da legenda em Pernambuco, Teresa Leitão, um documento propondo a aliança do PT com o PTB.

Armando Monteiro conta com o apoio do ex-presidente Lula para a aliança e também das lideranças mais expressivas do PT no Estado, como Humberto Costa, João Paulo, Fernando Ferro, Pedro Eugênio, Tereza Leitão e João da Costa.

O grupo que defende a candidatura própria está se tornando minúsculo.

Caso decida coligar com o PTB, o PT deverá ter o deputado federal João Paulo como candidato ao senado.

Na foto o ex-prefeito João Paulo, Armando Monteiro, Romário Dias e o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis.




  1. Mais fortalecido, agora com Dilma e Lula, Armando Monteiro parte célere para o Governo de Pernambuco, o povo pernambucano e principalmente os garanhuenses já que Armando é um grande parceiro do nosso prefeito Izaías Régis, Garanhuns dará um salto no seu desenvolvimento tenho certeza disso. Garanhuns com o atual Governador ficou a pão e água por longos 8 anos.Sei que não se ganha eleição de véspera, por isso digo, precisamos renovar as energias e trabalhar muito, só assim esperamos essa grande vitória.
    Respond//

ROBERTO FREIRE

ROBERTO FREIRE TROCA SOCOS NA SAPUCAÍ

Por Carol Gregnanin
Do Portal Terra



O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, trocou socos com um dos convidados do camarote da Brahma, na Sapucaí, na madrugada da terça-feira de Carnaval.

Freire estava acompanhado da mulher e era o único convidado do espaço que não vestia a camiseta do camarote. Uma das produtoras da Brahma pediu que ele usasse a peça, mas ele se recusou.

"Eu disse a ela que não ia colocar porque estava morrendo de calor e que se ela quisesse, que me retirasse do local. Ainda brinquei perguntando se sairia algemado", explicou o político, que usava uma camisa de manga comprida.

Depois de se recusar a colocar a camisa da cervejaria, Freire escutou o que não queria de um dos convidados e a briga começou. "Ele disse que comunista tinha que ficar igual aos outros", contou Freire.

Os dois partiram para agressões físicas e foram apartados por seguranças. Roberto Freire optou por deixar o lugar onde estava e, enquanto saía, ainda escorregou e caiu em uma rampa.

Seguranças e produtores foram ajudá-lo e, assim que se levantou, nervoso, Freire pediu para que ninguém encostasse nele.

Com a cabeça fria, o político minimizou a briga dizendo que tudo não tinha passado de uma pequena discussão. Com um copo de cerveja na mão, ele afirmou que continuaria no camarote "até o fim".  (Foto: Portal Terra).

 comentários:

  1. Belo exemplo....
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  2. Clorivaldo Ferreira4 de março de 2014 13:20
    Esse o comunista de beira de piscina.
    Responder

segunda-feira, 3 de março de 2014

BRASIL

BRASIL | Todo brasileiro tem direito a fraldas descartáveis grátis, diz STJ


Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a todos os brasileiros o direito de receber fraldas descartáveis gratuitamente caso não tenham recursos para arcar com os custos. 

Em julgamento de recurso especial interposto pelo Ministério Público de Santa Catarina, a segunda turma do STJ garantiu o direito a todos os brasileiros em ação civil pública destinada a garantir o fornecimento de fraldas descartáveis a portadores de doenças que necessitem desse item e não tenham condições de arcar com seu custo. A decisão foi unânime.
 

A ação foi movida em favor de uma jovem de 21 anos, portadora de um conjunto de patologias de origem congênita. A família, de baixa renda, não conseguia arcar com o custo das fraldas descartáveis, de aproximadamente R$ 400 por mês, e o MP conseguiu garantir na Justiça o fornecimento gratuito pelo estado.
 

Na ação, o Ministério Público pediu o que fosse atribuída eficácia 'erga Omnès' (para todos) à decisão. O juízo de primeiro grau acolheu o pedido, mas o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) reformou a sentença.
 

Segundo o acórdão, "não se afigura razoável impor ao estado e aos municípios suportar os custos de publicação da sentença (artigo 94 do Código de Defesa do Consumidor) para atribuir-lhe eficácia erga omnes, nos casos em que a ação civil pública foi ajuizada para tratar da especificidade do caso concreto de uma determinada pessoa, cuja situação sequer poderá reproduzir-se no futuro ou poderá estar superada pela dinâmica de novos tratamentos ou medicamentos".
 

No recurso ao STJ, o MP alegou que o acórdão, ao limitar a eficácia da decisão, deixou de observar que "a tutela difusa concedida na sentença, naturalmente, será objeto de liquidação individual, oportunidade em que os interessados deverão produzir a prova da necessidade".
 

O ministro Og Fernandes, relator, também entendeu pela abrangência da sentença prolatada. Ele citou decisão da Corte Especial do STJ, em julgamento de recurso repetitivo, no sentido de que "os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo".
 

"A ausência de publicação do edital previsto no artigo 94 do CDC, com vistas a intimar os eventuais interessados da possibilidade de intervirem no processo como litisconsortes, constitui vício sanável, que não gera nulidade apta a induzir a extinção da ação civilpública, porquanto, sendo regra favorável ao consumidor, como tal deve ser interpretada", acrescentou o ministro.
 

Desse modo, concluiu o relator, "os efeitos do acórdão em discussão nos presentes autos são 'erga omnes', abrangendo todas as pessoas enquadráveis na situação do substituído, independentemente da competência do órgão prolator da decisão. Não fosse assim, haveria graves limitações à extensão e às potencialidades da ação civil pública, o que não se pode admitir".

Azeredo, o Azarado

Mas, tanta gente meteu a mão no dinheiro do Mensalão Mineiro, UUAI, e só o Azeredo está sendo crucificado?

Defesa: Azeredo cita Jesus e Judas e diz que foi traído
 Na defesa final entregue nesta quinta-feira (27) ao Supremo Tribunal
Federal, o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu na ação penal do mensalão tucano, cita Jesus e Judas ao afirmar que não teve ciência de supostos crimes cometidos em sua campanha à reeleição para governador de Minas Gerais em 1998. 
Ele é acusado de desviar recursos públicos para angariar dinheiro para sua campanha eleitoral. A defesa dia que um funcionário, Cláudio Mourão fez empréstimo de R$ 2 milhões a Marcos Valo sem conhecimento de Azeredo. 
"Denúncia e alegações finais acentuam que Claudio Mourão era homem de extrema confiança de Eduardo Azeredo. Para ficar apenas na era cristã, lembre-se de Jesus e Judas. A quebra de confiança, lamentavelmente, é da índole humana", diz o documento protocolado no STF e assinado pelo advogado de Azeredo, Gerardo Grossi.
De acordo com a defesa, o funcionário de Azeredo, Cláudio Mourão, obteve com Marcos Valério, condenado como operador do mensalão do PT e também acusado no mensalão tucano, empréstimos de cerca R$ 2 milhões na época da disputa eleitoral. A defesa nega que Azeredo tivesse ciência desse fato e argumenta que o ex-governador está sendo acusado somente porque sua campanha à reeleição teria utilizado parte dos recursos obtidos por Claudio Mourão.

Coluna da terça-feira - Blog do Magno

Coluna da terça-feira - Blog do Magno
     Candidato do PSB a governador, o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, passou com dificuldades hoje no seu primeiro teste de fogo. Para quem nunca enfrentou um desafio gigantesco que se apresenta como este, seu discurso não foi precário, mas poderia ter sido bem melhor.
Faltou, convenhamos, assessoria. A impressão é que o candidato não foi previamente treinado e preparado. Se não tinha a devida segurança, o melhor para Câmara teria sido a leitura de um discurso na sua inteireza, rico, com frases de efeito, feito para emocionar. Mas preferiram jogá-lo na fogueira.
Resultado: a fala improvisada e não preparada cuidadosamente não mexeu com os corações da plateia. O improviso, aliás, acabou sendo a tônica do evento. O local só veio ficar pronto faltando poucos minutos para o anúncio. A cobertura jornalística ficou prejudicada pela invasão literal ao auditório por parte de aliados do governador, políticos em geral e penetras.
A ideia original não era um ato político, mas uma coletiva com a Imprensa, que acabou não havendo como deveria, mas um remendo de improviso. Um horror! Candidato ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra roubou a cena, como se esperava, enquanto o governador centrou seu discurso em cima do projeto presidencial, recheado de críticas ao Governo Dilma.
Presente, o vice-governador João Lyra Neto, que estaria traumatizado e desgostoso com o processo da escolha da chapa, não discursou, mas teve seu ego carregado por citações de todos os oradores – de Sileno Guedes (presidente estadual do PSB), Raul Henry, candidato a vice-governador, Fernando Bezerra, candidato a senador, Câmara ao próprio Eduardo.
Na sua fala, Câmara passou muito mais segurança quando tratou da sua trajetória e de questões de natureza técnica, mas no campo da política construiu frases pobres, recorrendo ao lugar comum, sem emocionar. Emoção também foi um ingrediente ausente em todo o seu pronunciamento.
Diferente do governador, que fez uma fala com o coração, chegando, em alguns momentos, a se emocionar e chorar quando se referiu a um homem de cabeça branca na plateia, o mestre Ariano Suassuna, da geração de seu avo, o ex-governador Miguel Arraes, e do seu pai Maximiano Campos, cujo legado disse ser a sua inspiração no dia a dia da vida pública.

CARUARUENSE LAMENTA

CARUARUENSE LAMENTA JOÃO LYRA TER SIDO DESCARTADO COMO CANDIDATO AO GOVERNO

Nas condições de educador, eleitor e cidadão me proponho a uma reflexão sobre nosso cotidiano que entrará para os livros de história, e na seara política temos um campo fértil para a socialização dos fatos mais recentes em nossa Caruaru. Esta semana, toda a imprensa do estado divulgou o desfecho das especulações e apostas políticas que fervilhavam no imaginário popular quando o tema era sucessão estadual: o vice-governador caruaruense João Lyra Neto não será candidato a nenhum cargo, tampouco à sucessão do senhor Eduardo Campos.

Caruaru ganhará seu primeiro governador para um mandato de nove meses, mas Pernambuco perderá a oportunidade de ter como candidato um homem que reúne valores imprescindíveis para a condução de um estado em destaque na economia nordestina. Senhor João Lyra nasceu em família político-empresarial, tem como credenciais o pai - por dois mandatos prefeito de Caruaru e empresário de sucesso - teve como irmão o honrado e saudoso Fernando Lyra, deputado com vários mandatos, eloquente, articulador ético, ministro da Justiça e ser humano desprovido de quaisquer vaidades. Como militante do saudoso MDB, espelhado nos valores acima citados, João Lyra governou Caruaru por dois mandatos, tornou-se ainda deputado estadual e destacou suas administrações pelo equilíbrio, somado à capacidade de promover avanços e com significativos acertos na política social, como exemplos da construção do Mutirão, hoje bairro Padre Inácio e o loteamento Fernando Lyra, projetos habitacionais de enormes significados sociais e - infelizmente - não reproduzidos por governos posteriores, além da intervenção na saúde, implantando Policlínicas na cidade. O sistema de águas do Prata, a criação do pólo cultural na estação ferroviária, concurso para professores, o compromisso salarial com servidores foram marcas de uma administração que nos projetou para o futuro. Como vice-governador, a ética, a discrição e a capacidade articuladora, somadas as experiências adquiridas em Caruaru o habilitam ao horizonte da política estadual.

As razões que alicerçaram a decisão do governador Eduardo Campos não me proponho a debater, prefiro deixar ao juízo de valor de cada leitor, e posteriormente conheceremos o marketing com as propostas e razões de cada candidato. Para mim, ficou a sensação da interrupção de um processo político natural, bloqueado pelos indecifráveis intentos do cotidiano político-partidário. Não sou partidário do senhor João Lyra, não tenho vínculos com o governo do estado nem sou funcionário das suas empresas, apenas tenho uma visão de quem trabalhou em seus dois governos, e como educador tento estimular a reflexão social. Usando da imparcialidade a que tenho direito, proponho a construção de pensamentos autônomos em cada cidadão, pois não nos cabe mais o papel de ficarmos "deitados eternamente em berços esplêndidos" como diz o nosso hino nacional de moldes absolutistas. Por fim, construir autonomia de pensamentos e estimular a criticidade humana é um dos mais importantes e nobres sentidos da educação. A História nos mostrará a importância desse momento quando Caruaru ganhou, mas Pernambuco perdeu essa chance ímpar em sua política.

*Artigo do professor José Urbano, publicado no Jornal Vanguarda de Caruaru.

domingo, 2 de março de 2014

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DESCOBERTO: Gerente estava roubando e matou dono do Maikai




O delegado Cícero Lima, designado oficialmente na manhã desta sexta-feira (28) para investigar o assassinato do empresário Guilherme Paes Brandão, 39, proprietário da Choparia e Show Bar Maikai, no bairro de Jatiúca, confirmou a prisão temporária do suspeito no crime. De acordo com a polícia, o gerente financeiro do estabelecimento, identificado como Marcelo Santos Carnaúba, que até então era apontado como testemunha no caso, foi o autor do disparo.

A informação também foi confirmada pela Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS). De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, o gerente financeiro da casa de shows estava desviando dinheiro dos negócios e foi descoberto por Brandão, que ameaçava denunciá-lo à polícia. Pressionado, o gerente armou a morte do patrão de forma a parecer que seria um assalto.

Segundo as investigações, a arma do crime teria sido comprada a um conhecido de um guardador de carros daquela região. Após uma discussão entre vítima e suspeito, no escritório do Maikai, o gerente teria ligado o gerador da casa para evitar que alguém ouvisse o disparo e retornado ao escritório. Neste momento, Brandão tentou empurrá-lo para fora da sala, quando recebeu o disparo.

PARA SABER MAIS SOBRE O CRIME QUE CHOCOU ALAGOAS, CLIQUE AQUI.