NOVO SISTEMA DE PLACAS DE VEICULOS NO BRASIL
Será o fim das placas cinzas, vermelhas e pretas: cor dos caracteres é que vai diferenciar uso dos veículos. Brasil terá patente única de placas com o Mercosul.
Nova patente será obrigatória para todos os veículos novos. Esquema de placas coloridas será modificado.
Nova patente será obrigatória para todos os veículos novos. Esquema de placas coloridas será modificado.
Os países integrantes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) terão um modelo único de placas para os veículos. O novo sistema de identificação foi aprovado em uma reunião entre representantes das nações, em Buenos Aires, e passará a ser obrigatório a partir de 2016 para veículos de transporte de mercadorias e de passageiros e em 2018 para automóveis de passeio.
A novo modelo terá as mesmas dimensões da placa atual - 40 cm de largura por 13 cm de altura - e será similar a usada atualmente na União Europeia. Ele terá fundo branco com caracteres em negro sobre uma faixa azul colocada na parte superior, onde será estampado o emblema do Mercosul e a bandeira do país de registro do veículo. A identificação contará com sete caracteres, sendo duas letras, três números e novamente outras duas letras. Com isso, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes. Atualmente, a frota circulante no bloco comercial é de cerca de 110 milhões de carros. Em nota, o Itamaraty informou que a medida terá "implantação gradual" no Brasil. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2016 a nova placa será obrigatória nos "veículos novos em seu primeiro emplacamento e sobre veículos objeto de transferência de propriedade ou de local de emplacamento".
Mas, de acordo com o Ministério das Cidades, veículos emplacados até 2016 não serão obrigados a trocar o mecanismo. Outra mudança será a exclusão da tarjeta com cidade e estado de origem do veículo. "A implantação da patente facilitará as informações entre os países e ajudará no combate de clonagem e roubo de carga e o controle de infrações, por exemplo", diz o comunicado. Um novo sistema de compartilhamento de dados com informações como o nome do proprietário do veículo, número da placa, marca, modelo, tipo de carroceria, número de chassi, ano de fabricação e histórico de roubo e furto também será colocado em funcionamento junto com as novas placas.
O padrão brasileiro com três letras e quatro números foi adotado nos anos 1990 e poderia durar pelo menos até 2030. São mais de 175 milhões de possibilidades de combinação em nosso país. Na Argentina, porém, o sistema de três letras e três números termina em 2015 e o padrão Mercosul já será aplicado no próximo ano.
Quando a padronização entra em vigor?
De acordo com a Decisão nº52/2012/MERCOSUL/CMC, a nova placa aprovada pelo Mercosul será obrigatória para TODOS os veículos novos dos países membros (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) a partir do dia 1º de Janeiro de 2016.
A informação vai na contramão da ideia inicial formulada em 2010 e veiculada por boa parte da imprensa nas últimas duas semanas: de que o novo sistema entraria em vigor em 2016 apenas para veículos de transporte de mercadoria e passageiros, sendo obrigatório para carros de passeio apenas a partir de 2018.
Como é o sistema alfanumérico da “Placa Mercosul”?
São sete caracteres, sempre dispostos da seguinte forma: duas letras, três números e duas letras. Segundo o próprio Mercosul, a combinação visa evitar a formação de palavras
Como será a padronização no Brasil?
No Brasil, somente os veículos novos registrados a partir de 2016 deverão ser emplacados com a nova patente. Os carros já emplacados não serão obrigados a trocar suas placas.
Qual será o custo para emplacar a nova patente?
O valor será o mesmo do atual emplacamento para veículos novos: taxa mínima de R$ 181,37. O processo também segue o mesmo.
E o atual sistema de cores diferentes de acordo com o tipo de uso para que o veículo está registrado. Será mantido?
Não. Atualmente, placas e caracteres podem adotar outras cores. Segundo o Denatran, o futuro padrão poderá ter apenas letras e números com cores diferentes de acordo com o tipo de uso do veículo. Serão eles:
Particular – Preta: É o modelo mais comum de placa e, caso você não seja colecionador ou taxista, é o que tem na sua garagem.
Comercial – Vermelha: Usada no transporte público e veículos de aluguel (ônibus fretado, caminhões e táxis, que prestam serviços a terceiros).
Oficial – Azul: Presente em veículos de propriedade da União, Estados e municípios. Ou seja, carros do governo, viaturas policiais e carros do Corpo de Bombeiros.
Diplomático/Consular – Dourada: Uso exclusivo de Embaixadas e Consulados.
Especial – Verde: Usada em carros com características particulares, como veículos que ainda estão em fase de testes pelas fabricantes.
Coleção – Cinza prata: Presente em carros com mais de 30 anos de fabricação, com excelente estado de conservação e certificado de originalidade.
O tradicional esquema com sigla do Estado e nome da cidade permanecerá?
Esqueça as piadas bairristas, a placa brasileira perderá uma de suas características mais singelas e exclusivas. A nova padronização vai abolir a presença da sigla do Estado e nome da cidade na parte superior da placa. Em seu lugar haverá apenas o nome do País, com o símbolo do Mercosul posicionado do lado esquerdo e a bandeira do lado direito.
Qual o tamanho da nova placa?
As dimensões são as mesmas da atual placa brasileira: 400 milímetros de comprimento por 130 milímetros de altura. As patentes de motocicletas também seguirão o padrão atual: 170 mm por 200 mm.
Como será a padronização no Brasil?
No Brasil, somente os veículos novos registrados a partir de 2016 deverão ser emplacados com a nova patente. Os carros já emplacados não serão obrigados a trocar suas placas.
Qual será o custo para emplacar a nova patente?
O valor será o mesmo do atual emplacamento para veículos novos: taxa mínima de R$ 181,37. O processo também segue o mesmo.
E o atual sistema de cores diferentes de acordo com o tipo de uso para que o veículo está registrado. Será mantido?
Não. Atualmente, placas e caracteres podem adotar outras cores. Segundo o Denatran, o futuro padrão poderá ter apenas letras e números com cores diferentes de acordo com o tipo de uso do veículo. Serão eles:
Particular – Preta: É o modelo mais comum de placa e, caso você não seja colecionador ou taxista, é o que tem na sua garagem.
Comercial – Vermelha: Usada no transporte público e veículos de aluguel (ônibus fretado, caminhões e táxis, que prestam serviços a terceiros).
Oficial – Azul: Presente em veículos de propriedade da União, Estados e municípios. Ou seja, carros do governo, viaturas policiais e carros do Corpo de Bombeiros.
Diplomático/Consular – Dourada: Uso exclusivo de Embaixadas e Consulados.
Especial – Verde: Usada em carros com características particulares, como veículos que ainda estão em fase de testes pelas fabricantes.
Coleção – Cinza prata: Presente em carros com mais de 30 anos de fabricação, com excelente estado de conservação e certificado de originalidade.
O tradicional esquema com sigla do Estado e nome da cidade permanecerá?
Esqueça as piadas bairristas, a placa brasileira perderá uma de suas características mais singelas e exclusivas. A nova padronização vai abolir a presença da sigla do Estado e nome da cidade na parte superior da placa. Em seu lugar haverá apenas o nome do País, com o símbolo do Mercosul posicionado do lado esquerdo e a bandeira do lado direito.
Qual o tamanho da nova placa?
As dimensões são as mesmas da atual placa brasileira: 400 milímetros de comprimento por 130 milímetros de altura. As patentes de motocicletas também seguirão o padrão atual: 170 mm por 200 mm.
FONTE: CAR AND DRIVER, VRUM e UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MANDA VER